Método contraceptivo medicamentoso

DST´S e\ou gravidez!


Tipos:


Pílula anticoncepcional


Um dos métodos mais utilizados pelas mulheres, as pílulas modernas usam uma combinação de hormônios (como estrogênio e progesterona) para inibir a ovulação e, impedir a concepção. Existem vários tipos de pílulas anticoncepcionais, com diversas concentrações diferentes de hormônios e apenas o médico pode indicar a melhor variação para cada paciente.

Apesar de não oferecer proteção contra doenças sexualmente transmissíveis, a pílula pode diminuir o sangramento, as cólicas menstruais e os sintomas de TPM, e sua eficácia chega a 99%, se for tomada corretamente. Porém, uma grande porcentagem de falhas está associada a esquecimento ou dúvidas na hora de tomar o anticoncepcional.
INJETÁVEIS MENSAIS E TRIMESTRAIS


Contraceptivo hormonal injetável - Inibe a ovulação.Vantagens
Método altamente eficaz e reversível· Eficácia não sofre interferência da usuária (não requer lembrança diária de uso como as pílulas);
Menstruações regulares (nos injetáveis mensais).Desvantagens e precauções
Dor local durante a aplicação;
Algumas usuárias podem ter: náuseas, dor de cabeça e aumento de peso;
Sangramentos vaginais irregulares podem ocorrer nos injetáveis trimestrais;
Não protege contra infecções sexualmente transmissíveis como AIDS;
O retorno da fertilidade não é imediato (nos injetáveis trimestrais).Usuária Ideal
Mulheres em idade reprodutiva, não fumantes, que desejam proteção prolongada discreta e cômoda.Bem-estar e utilização
Aplicação intramuscular mensal ou trimestral por profissionais capacitados;
Aplicação única oferece proteção contraceptiva por 1 mês (injetável mensal) ou 3 meses (injetável trimestral).Porcentagem de falha*
0 a 0,3%

* Índice de falha relatado pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Organização mundial de saúde e Ministério da Saúde 

O Adesivo anticoncepcional, também chamado de patch, é um material aderente que deve ser colado na pele da mulher e permanecer na mesma posição por uma semana. Esse método contraceptivo possui em sua fórmula a combinação de dois hormônios: progestogênio e o estrogênio, que são liberados na circulação de forma contínua por sete dias.

O primeiro adesivo deve ser colocado no primeiro dia da menstruação. Os adesivos vêm em três unidades para serem usados de forma consecutiva. Após as três semanas de uso, é necessário fazer uma semana de pausa.

Pode ser colocado em diversos locais do corpo, como braço, abaixo da barriga, nas costas ou na nádega. Evite colocar em locais em que não haja contato com roupas apertadas, e na região das mamas. A cada nova aplicação troque de lugar.

É um método contraceptivo muito eficaz e possui poucos efeitos colaterais, como dores de cabeça, cólicas menstruais leves e náuseas. Para mulheres acima do peso é possível que ocorra uma redução na eficiência desse método contraceptivo, sendo recomendado outro preventivo.


Contraceptivos Hormonais Orais


Os antibióticos, anticonvulsivantes, analgésicos, tranquilizantes, fenilbutazona, indutores de enzimas hepáticas podem diminuir a eficácia dos anticoncepcionais orais bem como aumentar a incidência de sangramento. Medicamentos hepatóxicos podem aumentar o risco de hepatotoxicidade dos estrogênios. O hábito de fumar aumenta o risco de graves efeitos cardiovasculares. Ainda, os contraceptivos aumentam as concentrações de retinol (Vitamina A) e diminuem as concentrações de ácido fólico, ácido ascórbico, cianocobalamina e piridoxina. Quando necessário administrar contraceptivos e Plantago ovata, estes devem ser administrados com diferença de pelo menos duas horas.


Contraceptivos Hormonais Combinados


Os CHC diminuem a ação da imipramina. Além de aumentar a eliminação renal do lamotrigine e diminuir as suas concentrações séricas; as mulheres que utilizam este fármaco para o tratamento da epilepsia apresentam um risco mais elevado de ter crises convulsivas e de ter um aumento dos seus efeitos secundários no intervalo das suas administrações. As formulações contendo drosperinona podem interferir com outros fármacos susceptíveis de modificar os níveis séricos de potássio, tais como diuréticos, inibidores da enzima de conversão e anti-inflamatórios não esteróides, podendo existir risco de hiperkaliemia quando se verificarem associações por períodos prolongados.

Os antiretrovirais (ARV) Efavirenz e Nevirapina (não-nucleosídeos) e os Nelfinavir e Ritonavir (inibidores da protease), disponíveis para o controle da infecção pelo HIV, interagem diminuindo os níveis séricos dos hormônios estrogênicos e, portanto, sua eficácia contraceptiva. O uso adicional do preservativo masculino ou feminino deve ser considerado (dupla proteção).

Mesmas interações ocorrem para os contraceptivos injetáveis.


Contraceptivos Hormonais com Progesterona


Nestes casos pode haver infecção com rifampicina, griseofulvina e antinconvulsivante (fenitoína, carbamazepina, barbituratos, primidona), que são medicamentos indutores de enzimas hepáticas e reduzem a eficácia da minipílula.


Pílula do Dia Seguinte


A administração associada do levonorgestrel com cloranfenicol e carbamazepina pode reduzir o efeito anovulatório, gerando risco de gravidez indesejada. Além disto, barbitúricos, fenitoína, fenilbutazona, rifampicina, ampicilina, griseofulvina, vitamina C, insulina, tetraciclinas e outros antibióticos, podem diminur sua ação.

Pilem: algumas drogas podem acelerar o metabolismo de contraceptivos orais tomados associadamente. As drogas suspeitas de terem a capacidade de reduzir a eficácia dos contraceptivos orais incluem: barbitúricos, fenitoína, fenilbutazona, rifampicina, ampicilina, griseofulvina, as tetraciclinas (tetraciclina, oxitetraciclina, doxiciclina, limeciclina ou minociclina), oxcarbazepina, carbamazepina, primidona e aminoglutetimida.


Contraceptivo Adesivo


A imensa maioria dos antibióticos pode ser administrada nas mulheres que usam o adesivo contraceptivo sem nenhum risco. Assim como ocorre na pílula anticoncepcional, os antibióticos não provocam perda do efeito contraceptivo do patch. A única exceção é o antibiótico rifampicina (e o seu derivado rifabutina). Portanto, exceto pela rifampicina, qualquer outro antibiótico pode ser administrado sem preocupações nas pacientes que usam o patch contraceptivo.


Contraceptivo por Implante Subdérmico


Se uma mulher em tratamento com contraceptivo hormonal utiliza uma droga ou produto fitoterápico que induz enzimas, incluindo a CYP3A4, a qual metaboliza contraceptivos hormonais, ela deve ser aconselhada a utilizar contracepção adicional ou um método diferente de contracepção. Drogas ou produtos fitoterápicos que induzem algumas enzimas podem diminuir a concentração plasmática dos contraceptivos hormonais e a eficácia desses contraceptivos ou aumentar o avanço do sangramento. São exemplos desses fitoterápicos: Aprepitanto, Fosaprepitanto, Barbitúricos, Bosentana, Rifampicina, Rifabutina, Erva De São João, Paracetamol, Ácido Ascórbico, Itraconazol, Cetoconazol, Voriconazol, Fluconazol, Suco de Pomelo, Etoricoxibe, Ciclosporina, Omeprazol. Interações entre contraceptivos hormonais e outros medicamentos podem levar ao sangramento por privação e à falha na contracepção.

Implanon: podem ocorrer interações com medicamentos contendo indutores de enzimas microsomais, especificamente enzimas do citocromo P450, que podem resultar em aumento do clearance de hormônios sexuais (ex.: Fenitoína, Barbitúricos, Primidona, Carbamazepina, Rifampicina e, possivelmente também Oxcarbazepina, Topiramato, Felbamato, Ritonavir, Nelfinavir, Griseofulvina, e produtos fitoterápicos contendo Hypericum perforatum - erva de São João ou St. John's wort). Mulheres em tratamento com qualquer desses fármacos devem utilizar temporariamente método de barreira além de Implanon. No caso de uso de fármacos indutores de enzimas microssomais, o método de barreira deve ser utilizado durante o tempo de administração concomitante do fármaco e por 28 dias após sua descontinuação. Em mulheres em tratamento de longa duração com fármaco indutor de enzima hepática, recomenda-se remover o Implanon e prescrever método contraceptivo não hormonal.

Contraceptivos hormonais podem interferir com o metabolismo de outros fármacos, consequentemente, as concentrações plasmáticas e tissulares podem ser afetadas (por ex., Ciclosporina).

Podemos analisar também, as interações medicamentos de forma mais direcionadas ao grupo de fármacos com a qual o anticoncepcional será associado.

 Curiosidade



Antibióticos


O grande vilão da associação é a Rifampicina, e o seu derivado rifabutina, antibióticos usados habitualmente contra a tuberculose, hanseníase (lepra) e na profilaxia da meningite. A rifampicina reduz os níveis sanguíneos de Etinil estradiol e Progestina, as formas sintéticas do estrogênio e da progesterona presentes nos anticoncepcionais, fazendo com a eficácia da pílula fique reduzida. As tetraciclinas, metronidazol e derivados da penicilina como amoxicilina e cefalosporinas também podem diminuir a concentração de estradiol. Esse efeito parece ocorrer apenas em um número reduzido de mulheres, mas mesmo assim deve-se usar métodos contraceptivos não hormonais durante o seu período de uso, como os preservativos.


By: Ana, Duda e Iza.

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